domingo, 20 de dezembro de 2009

O Segredo do Sucesso: treinamento

Quase todas as atividades que levam ao sucesso, seja artístico, esportivo, acadêmico ou trabalho profissional, de razoável complexidade,  exigem treinamento, constante, repetitivo, exaustivo, até atingir um certo nível de habilidade ou perfeição. Não se atinge o sucesso sem treinamento nem com treinamento insuficiente.  É necessário concentração numa única atividade, durante um certo tempo mínimo,  periodicamente, e por uma quantidade mínima de repetições,  sem os quais não se obtém a habilidade necessária exigida para o bom desempenho que o sucesso exige.

          Exemplos de atividades que exigem muito treinamento:

1) Aprender a falar uma língua que não se conheça.

2) Disciplina acadêmica.

3) Aprender uma arte ( tocar um instrumento, pintar, cantar, desenhar, declamar, escultura, fotografia,  teatro, televisão, cinema, ).

4) Trabalho artesanal (marcenaria, mecânica, culinária, costura, caligrafia).

5) Esporte (ginástica, tiro ao alvo, natação, atletismo, futebol, automobilismo).

Exemplos de pessoas que só atingiram o sucesso depois de muito. Aliás, de treinamento acima da média.

Pelé costumava treinar muito. Mesmo depois que os outros jogadores iam embora, ele continuava treinando.

Albert Einstein estudava muito. Além de passar por péssimas experiências na academia. Varava madrugada envolvido nos seus trabalhos de pesquisa. Enfrentou muita oposição contra si.

Airton Senna . Sua carreira de campeão mundial começou pilotando kart. Sentiu a necessidade de  aprender a pilotar na chuva: treinava horas na chuva.

Mozart. Foi forçado pelo pai a praticar muito música desde criança.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Livro : O Novo Estado Industrial, John Kenneth Galbraith.

Excelente livro de Economia, do renomado economista canadense, naturalizado americano, de origem escocesa, John Kenneth Galbraith.

Conceitos principais:

   tecnoestrutura: é o grupo de especialistas, engenheiros, matemáticos, estatísticos, contabilistas, administradores,dentre outros, dentro de uma empresa que fazem-na funcionar, em todas as suas principais funções, planejamento de produção, pesquisa e desenvolvimento, marketing, vendas, investimentos, setor jurídico, etc. Wiki entrada por mim na Wikipedia.

    sistema de planejamento: é a parte da economia dominada pelas grandes empresas. Wiki entrada por mim na Wikipedia.

Idéias principais. Resumo:

    As grandes empresas ou companhias, a partir das primeiras décadas do século XX, deixaram de ser comandadas por empresários para serem comandadas pelas chamadas tecnoestruturas. Exemplos dados: Ford, General Motors,  General Electric, Lockheed, Boeing.  A tecnoestrutura normalmente não possui quantidades significativas de ações. São assalariados. Os controladores da grande empresa,  grupo de acionistas majoritários ou que conseguem  o percentual suficiente para o controle, normalmente não tem poder decisório administrativo, o qual pertence à tecnoestrutura, que trabalha para produzir lucros para os controladores.

    O sistema de planejamento domina o mercado. Impõe o que deve ser produzido, a quantidade a ser produzida, e a que preço deve ser vendida. Para criar o mercado utilizam intensamente de meios de persuasão pelas mídia, as campanhas publicitárias.

    O sistema de planejamento atua junto com o governo, ora fornecendo produtos e serviços, ora recebendo investimentos para pesquisa e desenvolvimento, ora recebendo especialistas egressos das instituições de ensino públicas.

    O sistema de planejamento, o Estado e as instituições de ensino e pesquisa compartilham objetivos e valores comuns. Todos acabam por se beneficiar da interação recíproca.

    Necessidade e importância das artes e ciências humanas para a sociedade, em contraposição às ciências voltadas somene para a produção de bens e serviços.

    Sistemas de planejamento existem tanto em sociedades capitalistas como socialistas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sistema de Planejamento

      Sistema de planejamento é a parte da economia dominado pelas grandes empresas. As grandes empresas, ao contrário das pequenas empresas, sujeitas às leis de mercado, por meio de planejamento dentro de suas tecnoestruturas, passam a determinar o que deve ser produzido, em que quantidade e a que preço, para conseguir a estabilidade de que necessitam, devido à elevada quantidade de capital,  tempo e tecnologia normalmente investidos. Este conceito é definido por John Kenneth Galbraith, no seu livro “O Novo Estado Industrial”.

     As grandes empresas, o poder econômico, agem coordenadamente com o Governo, o poder político, com o objetivo de controlar o mercado, tanto o preço como a demanda de certos produtos ou serviços.  O sistema de planejamento impõe ao mercado, e ao consumidor, em muitos casos, o que este deve comprar e em que quantidade

   Grandes empresas e governo agem coordenadamente numa feliz confluência de interesses e ações. O governo entra com gastos públicos que revertem em contratações de grandes empresas, que se beneficiam dessa relação, ao mesmo tempo que executa ações, que exigem elevado aporte de capital, tecnologia e planejamento, que interessam ao governo.  Incluem-se nos gastos públicos o financiamento da preparação de gente treinada e educada em universidades e institutos de pesquisa públicos, além de investimentos em pesquisas, tanto nas entidades de ensino como diretamente em empresas, e armamentos militares. 

Isso vale nos Estados Unidos, país estudado por J.K. Galbraith, onde existem grandes expresas típicas de alta tecnologia dirigidas por tecnoestruturas altamente qualificadas, e universidades de primeira linha.

Qual o resultado da ação do sistema de planejamento? Estabilidade de preços, racionalização do trabalho (diminuição do trabalho penoso), produtividade mais alta do trabalho, automatização dos processos industriais, ampliação da classe dos intelectuais, engenheiros, técnicos, especialistas,  ampliação das universidades, aumento da importância do marketing e dos meios de convencimento das massas.

sábado, 24 de outubro de 2009

Tecnoestrutura

Tecnoestrutura é um termo usado pelo economista John Kenneth Galbraith no seu livro “O Novo Estado Industrial”. Refere-se a uma nova classe, de funcionários de grandes empresas, que surgiu no século XX, e que foi se fortalecendo e tomando o poder nessas empresas. Os empresários típicos do começo do século XX foram sendo substituído por tecnoestruturas, pelas exigências das altas tecnologias integrados aos produtos, processos de fabricação, distribuição e  vendas. 

O que é exatamente uma tecnoestrutura?

Uma tecnoestrutura é um grupo organizado e coordenado de especialistas  (engenheiros, matemáticos, contabilistas, administradores, designers, economistas, projetistas, analistas, etc) que fazem a empresa funcionar bem e prosperar. São esses especialistas que entendem como a empresa funciona, desenvolvem novos produtos, aprimoram processos de fabricação, planejam a atuação da empresa no mercado, administram as finanças, elaboram as estratégias necessárias ao bom desempenho da empresa, definem as logísticas da empresa, o marketing e vendas. É a tecnoestrutura que elabora os relatórios ténicos, que decide quais são as medidas mais adequadas à empresa, e  sugerem-nas aos administradores burocráticos, normalmente não especializados, ligados aos controladores da empresa. Tecnoestrutura surge principalmente nas grandes empresas,  quando a sobrevivência da empresa depende de tecnologia avançada, planejamento complexo e organização sofisticada.

Exemplo de empresas em que surgiram tecnoestruturas:  Ford, General Motors, General Electric.

O aparecimentto de tecnoestrutura ocorre em empresas capitalistas e em empresas socialistas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Teoria de cordas – string theory

O que é a teoria de cordas?

Teoria de cordas é uma teoria físico-matemática para explicar o Universo e suas estruturas. Quer explicar o universo começando por explicar as estrututras mais simples tais como os átomos,etc.

O que é uma corda sobre o que trata a tal teoria de cordas?

Uma corda é um suposto, ou teórico, elemento, essencial, constitutivo do Universo. Considere-se um átomo, por exemplo de ferro (símbolo: Fe). Este átomo é constituído de partículas mais elementares tais como prótons, neutrons e elétrons, que foram observadas e medidas.  Estas partículas são constituídas de outras partículas menores tais como os quarks dentre outras. Estas partículas são constituídas por outras partículas, que, por sua vez são constituídas por outras partículas, e assim por diante, até que não se consiga mais dividir uma partícula ou seja lá o que for. Pois então, este elemento indivisível é uma corda!

Observe-se que as cordas não foram observadas nem medidas. São postuladas teoricamente.

Com a teoria de cordas, aposta-se na existência de um elemento indivisível. É uma teoria! Poderia ser diferente, poderia, teoricamente pode-se trabalhar com tal hipótese, não existir um elemento indivísivel.

Essa teoria vai longe, pois não existem máquinas nem experimentos científicos  capazes de comprovar a existência ou inexistência de tais cordas.  Não há como provar que os teóricos das cordas estão errados! Assim como não há como provar que os seus detratores estão errados!

E além de tudo isso, as cordas vibram como as cordas de violinos!  E há uma teoria matemática para sustentá-la!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ciência e teoria

A ciência consiste de conhecimentos universalmente divulgados sobre os quais se tem certeza experimental da veracidade ou, se abstratos, que tenham suficiente universalidade de aceitação. Fazem parte da ciência não somente os conhecimentos advindos de experimentos e observações, como nas ciências experimentais (Biologia (Botânica, Zoologia, Genética), Química, Física, Geologia, Etnologia, Astronomia, Oceanologia, Arqueologia, etc), como também conhecimentos abstratos convencionados suficientemente consolidados e universalizados advindos das ciências humanas (Direito, Linguística, Política, Economia, Teologia, Sociologia,  Geografia, História, Filosofia,  etc). 

Uma teoria consiste de uma tentativa de explicação de um fenômeno sobre o qual se tem dúvidas e que não se conhece o suficiente. Uma teoria típica possui, pelo menos, uma outra teoria que se lhe opõe, e que é mais plausível  para os que a defendem.  As teorias ou especulações residem no reino do pré-conhecimento ou do reino do anti-conhecimento.

Exemplos:

A teoria do big bang. Está completamente equivocada ao afirmar que o Universo surgiu de uma grande explosão. Há, em contraposição, a teoria aristotélica que afirma que o Universo sempre existiu. 

A teoria darwinista. Está completamente equivocada ao afirmar que todos os seres vivos surgiram espontaneamente. Há, em contraposição, a teoria que afirma que houve seleção, mas que a seleção não foi espontânea e que não foi o fator mais importante no processo de formação das espécies.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Newton, Einstein, e a maldição da Teoria do Campo Unificado

Isaac Newton um dos maiores cientistas de todos  os tempos, foi o criador do Cálculo Diferencial e Integral, enunciou a lei de gravitação universal, e as leis da mecânica (newtoniana) do movimento, dentre outras descobertas.

Albert Einstein criador da teoria de relatividade, embora baseada na matemática de outros cientistas tais como o próprio Newton, variedades de Riemann, dentre outros, também explicou o movimento browniano e o efeito fotoelétrico.

A pretensão de Einstein era a de ter desbancado Newton para explicar as leis de movimento do Universo. Hoje sabemos que as equações da teoria de relatividade geral de Einstein, assim como as equações de movimento de Newton  são insatisfatórias, e só produzem resultados minimamente satisfatórios em situações muito específicas, em regiões muito limitadas do espaço-tempo real e muito limitadas no tempo, e em condições extremas de simetria . Não explicam, por exemplo os movimentos mais simples das galáxias. As equações que deveriam explicar os movimentos no Universo não explicam esses mesmos movimentos, dadas as complexidades hoje atribuídas à matéria escura ( dark matter).

As leisde movimento  de Newton:  1-lei de inércia : corpos parados tendem a ficar parados, e corpos em movimento tendem a permanecer em movimento;

2- lei da ação e reação;

                           3-lei da aceleração dos corpos : F=m . a;

e a lei de gravitação continuam válidas em situações específicas. 

As equações de Einsten exigem região afastada da matéria, conhecimento da métrica do espaço-tempo (ora, se alguém conhece a métrica do espaço-tempo por que vai precisar das equações de Einstein?), e  tem validade muito restrita em termos de espaço-tempo e de tempo, simetria, e só vale para os casos mais simples como os de sistemas com um corpo central. 

A astronomia tem servido ao seu papel de mapear o Universo, aliás uma parte bem minúscula dele, ao mesmo tempo que vai derrubando todas as teorias em que  acreditávamos. 

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Evolução do Universo – Universo Fechado

Creio que o Universo  tem distribuição estável assimptótica de matéria x energia: isto quer dizer que à medida que se afaste do centro de massa  a quantidade de massa diminui,  e quase toda a massa x energia  está localizada em uma bola de raio finito  que contém o centro, e esta distribuição é estável.

Grandes explosões ocorrem com uma certa regularidade em uma região definida por uma bola em torno do centro de massa .

Uma nuvem de radiação, ou matéria escura,  permeia uma região definida por uma bola que contém a região acima, atraindo as partículas para a primeira região, impedindo que partículas se percam.

Conclusão:  O Universo é fechado, embora espacialmente infinito.

                    O Universo não está em expansão infinita.

                    O Universo não surgiu de uma grande explosão.

                     O Universo não terá um fim gelado: o Universo não morre.

                      Há esperança para a humanidade. (Ninguém precisa procurar psicólogo por falta de esperança no futuro do Universo, achando que o Universo terá um fim gelado como dizem as últimas teorias científicas de cientistas imprudentes).

Observação : A Bíblia não afirma que Deus criou o Universo, mas sim que Deus criou os céus e a terra.          

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Um padrão x nenhum padrão

        A dualidade religião x ateismo, ou cristianismo x evolucionismo,  é muito mais do que uma disputa entre acreditar ou não na existência de um ser Criador. Acreditar em um Criador é acreditar em um padrão universal jurídico, ético, científico, lógico, moral (comportamental), social (comunidade universal).

Não acreditar no Criador é não acreditar no ser humano, nem em si mesmo. É não acreditar em nenhum padrão único universal jurídico, ético, científico, lógico, moral, social. Sem um Criador, cada um inventa  o seu próprio mundo,  com suas próprias leis, ética, falsas verdades, lógica, comportamento,  grupo. Um mundo sem fé em um criador é um mundo sem comunicação, sem cooperação, sem obediência  ou, antes, com obediência somente às próprias leis.  É o inferno.

Acreditar em um Criador é acreditar em si mesmo, nas possibilidades de salvação, na cooperação entre as pessoas, na harmonia possível entre os diferentes, na tolerância.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A função da ciência na sociedade

A ciência tem várias funções: promover o bem-estar, a saúde, a segurança, solução de problemas de construção de objetos, de edifícios, registro de informação, descoberta de novas soluções de problemas práticos, inventário de espécies animais e vegetais, desenvolvimento de novas técnicas mais eficientes do ponto de vista energético.
Ciência teorica que não tem aplicação direta ou indireta não deve ser fomentada nem praticada (no sentido da palara grega poiesis, que originou as palavras poeta e poesia).